Numa breve contextualização, trata-se de uma proposta de reabilitação, de um edifício de 3 pisos de habitação, com duas frações por piso, em Almada Velha. A construção caracteriza-se por fazer parte do conjunto histórico desta zona, tendo tido algumas intervenções arquitetónicas ao longo do tempo, sendo as mesmas anteriores a 1951. Presentemente o edifício em questão, encontrava-se numa fase degradada, sem condições de salubridade e de segurança, existindo vários compartimentos sem ventilação e sem luz natural a tardoz. Face à necessidade urgente de obras, pretende-se aproveitar este facto e dotar o edifício de condições de salubridade, adaptando-o assim, à vida contemporânea. Propõe-se a criação de 2 saguões a tardoz, proporcionando luz e ventilação natural aos compartimentos. A proposta também contempla a conceção de mais um piso em duplex para os dois fogos do segundo andar, respeitando a cércea moda da rua. Este piso, é composto por uma sala ampla para cada um dos fogos, um deles com acesso a um terraço. A nível das fachadas, a intervenção na Rua Augusto Maria da Silveira, tem como objetivo, respeitar o património construído, eliminando as intervenções que descaracterizaram o edifício ao longo dos anos, mais concretamente no 2º andar. O 2º e o 3º piso são recuados em relação ao plano da fachada do r/chão e 1º andar, propondo-se uma construção com linhas e volumes simples. A cobertura existente, como não oferece condições seguras, propõe-se uma nova, com estrutura de madeira, devidamente isolada e revestida a zinco.